Redário integrado ao ambiente de uma creche no Pará. Foto: Secom -Pará
Sonhar faz parte da natureza da criança. Mas para sonhar, toda criança precisa dormir em um ambiente adequado. Com isso, ela pode estar no mundo de corpo e alma, em paz consigo mesma, convivendo harmoniosamente com a natureza e com os outros, compartilhando toda a potência criativa que a sua presença traz para a humanidade.
Durante a
Semana do Dormir 2023, pesquisamos como as crianças dormem pelo mundo. Veja o que encontramos por aí:
Dormir mais tarde
Alguns países latinoamericanos como a Argentinos têm o costume de deixar suas crianças acordadas até mais tarde. Os pais envolvem mais os filhos nas atividades noturnas. As crianças só vão para a cama por volta das 10h da noite.
Dormir ao ar livre
Já imaginou passear pelo centro da sua cidade e encontrar um carrinho de criança sem os pais ao lado? Em países nórdicos, como Noruega, Dinamarca e Finlândia, os pais deixam as crianças dormindo sozinhas e ao ar livre porque respirar o ar fresco ajuda a fortalecer a imunidade (desde que bem agasalhadas!). Mas claro, importante considerar que esta prática só existe porque são países muito seguros para se viver.
Dormir em fileiras
Na Austrália existe uma preferência cultural marcante em algumas comunidades, como é o caso da aborígena. Eles acreditam que é importante dormir na companhia de outras pessoas, por isso, fazem uma fileira de camas, com tapetes ou colchões. Além disso, nas extremidades da fileira ficam os mais fortes e no centro ficam as crianças e idosos. Essa “ordem” é importante para proteger os mais vulneráveis.
Dormir em redes
Deitar em redes para dormir é um hábito amazônico tão natural quanto contemplar os rios da região. O costume tem até se tornado um recurso pedagógico para a educação infantil, sendo adotado pelo Governo do Pará para creches e até mesmo em unidades neonatais, por relaxar e proporcionar estímulos multissensoriais.
Para dormir é preciso estar seguro!
Aqui não é sobre um hábito de algum lugar do mundo, mas uma proposta de reflexão: se você não se sente seguro no local onde está, dificilmente dormirá bem. O mesmo se passa com as crianças. Assim, é fundamental relembrar que, para a garantia do dormir, é preciso defender que, independente de seu país ou dos costumes onde mora, toda criança deve ter como direito básico, um espaço seguro, limpo, saudável e afetuoso para descansar com tranquilidade.
