A Aliança pela Infância norteia suas iniciativas por uma Carta de Princípios elaborada no início do movimento. Este documento trata do tempo da infância, do que as crianças verdadeiramente necessitam e dos seus direitos mais essenciais.
Esses princípios expressam uma cosmovisão da infância, que está simbolizada no logotipo da Aliança: o Sol.
Nosso astro traz luz, calor e vida. Para a Aliança, a infância também representa a luz que revela e ilumina; o calor que acolhe e humaniza; e a vida que se perpetua e se recria a cada momento.
Ao reconhecer a essência universal dessa etapa da vida, a Aliança aponta a infância como inspiração para todos os seres humanos. Para a Aliança, o humano precisa se embeber de infância para se humanizar.
Nossa Missão
Sensibilizar a sociedade sobre a importância de uma infância digna e saudável. Promovendo o desenvolvimento de seres humanos capazes de construir uma sociedade fundada na cultura de paz, na sustentabilidade ambiental e no respeito a todas as diferenças.
Carta de Princípios
Os valores do movimento internacional estão expressos na Carta de Princípios da Aliança pela Infância, elaborada em 1999, pela educadora norte-americana Joan Almon, uma das fundadora do movimento.
A Aliança pela infância acredita que o espírito da infância necessita de proteção e cuidados, pois é parte essencial da existência de cada pessoa.
A infância é o tempo de:
- aprender sobre as coisas essenciais da vida; sobre o mundo dos céus e da terra, sobre o que é bom, belo e verdadeiro;
- amar e ser amado;
- aprender a confiar;
- ser verdadeiro;
- festejar com risos e alegrias.
As crianças precisam de:
- pessoas que possam respeitar;
- adultos cujos exemplos e amorosa autoridade possam seguir;
- momentos de devoção;
- espaço para experimentar sua curiosidade;
- limites que as protejam;
- liberdade para a sua criatividade;
- tempo para observar;
- tempo para brincar;
- vivenciar momentos de carinho, amabilidade, coragem e, inclusive, travessuras;
- estabelecer viva ligação com a Terra – com os animais e com a natureza, com as famílias e com a sociedade – na qual possam se desenvolver como indivíduos;
- conhecer os fundamentos da vida;
- descobrir seus próprios princípios.
As crianças têm o direito de:
- sonhar e crescer em seu próprio tempo;
- errar e ser desculpadas;
- ser protegidas da violência e da fome;
- ter um lar e ser abrigadas;
- ser sustentadas para que possam crescer com saúde;
- aprender bons hábitos;
- receber alimentação equilibrada.