Jogo colaborativo estimula o brincar na cidade de São Paulo (SP)

16 de maio de 2016

Vídeo retrata pessoas se divertindo no Largo da Batata, um popular ponto de encontro público de São Paulo

 

Pela primeira vez na história da Semana Mundial do Brincar, a Aliança pela Infância divulga um jogo que estimula usuários a explorar a cidade e registrar suas experiências online como parte de sua programação. A ideia é uma iniciativa de Vivi Tiezzi, estudante de Arquitetura e Urbanismo da USP, orientada pelo professor doutor Luís Antônio Jorge.

cidade_é_para_brincarBatizado de “Cidade é para Brincar”, o jogo acontece por meio das redes sociais a partir do uso da tag #‎cidadeéprabrincar. Ele consiste em duas frentes: um mapeamento colaborativo dos lugares e maneiras de brincar na cidade; e uma espécie de “caça ao tesouro guiado” por tais lugares em São Paulo. “A ideia é fazer as pessoas perceberem que brincar é importante e pode sim fazer parte da nossa rotina, e que a cidade pode ser melhor se soubermos explorá-la”, explica a estudante.

Uma página no Facebook explica como funciona o jogo e reúne jogadores em uma experiência colaborativa. Para participar, basta clicar no link “Jogar” e seguir as instruções. A ideia é que o usuário assista ao vídeo dos lugares mapeados pela iniciativa e relate modos de brincar pela cidade por meio de fotos, vídeos, textos, etc, usando a ‪tag #‎cidadeéprabrincar.

“É muito comum ouvirmos que São Paulo é uma cidade triste, que seus moradores são muito fechados e mal-humorados, ou que ‘não existe amor em SP’. Entretanto, como paulistana, em muitos momentos não foi essa a sensação que eu tive da minha cidade”, comenta Vivi.

Segundo a estudante, a busca pelos espaços lúdicos na cidade é também uma busca pela face mais humana dela, por “espaços que se abram como um convite e não como paisagem. Uma busca por espaços de liberdade”. Inspirada por essa ideia, ela iniciou uma pesquisa de campo para reunir uma série de exemplos de utilização do espaço público que contrariam a proposta original do projeto arquitetônico, evidenciando novas possibilidades para ele.

“A pergunta que me fiz foi a seguinte: diante de espaços de lazer de baixíssima qualidade, numa cidade que desconsidera tudo que fuja da lógica de produção, onde e como as pessoas se divertem fora dos muros? A fim de encontrar uma resposta – ou várias -, parti para uma imersão no universo do brincar, escondido nas entranhas da cidade de São Paulo, deixando que os próprios usuários me apresentassem tais espaços e suas qualidades: o brincar como revelador do potencial dos espaços públicos.”

O projeto ainda está em desenvolvimento, agregando novos pontos de São Paulo a cada semana. A Aliança pela Infância é entusiasta e parceira desta iniciativa. Vamos compartilhar aqui no nosso site as novidades do jogo, convidando mais e mais pessoas a aderir a esta grande ação pelo brincar.

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