Não tão conhecido como o outubro rosa que estimula a conscientização sobre o câncer de mama e o novembro azul sobre o câncer de próstata, existe o agosto dourado. O oitavo mês do ano, especificamente a semana entre os dias 1 e 7, faz alusão à Semana Mundial do Aleitamento Materno.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o leite materno deve ser o único alimento para bebês de até seis meses, e ajuda no desenvolvimento das crianças de até dois anos, juntamente com outros alimentos. Considerando essas recomendações, o Ministério da Saúde brasileiro lançou, no final de julho, uma nova campanha de incentivo à amamentação.
Entre as informações divulgadas, está o dado apontado pela Organização das Nações Unidas (ONU) que, se o aleitamento materno fosse ampliado para níveis quase universais, poderia salvar a vida de mais de 820 mil crianças com menos de 5 anos de idade, já que o leite materno contém todos os nutrientes necessários ao desenvolvimento do bebê, além ajudar na prevenção de doenças.
Durante o evento de lançamento, Joaquín Molina, representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, comentou o fato de que, na região das Américas, somente 38% das crianças são alimentadas com o leite materno até os seis meses de idade. “É muito pouco. Nós precisamos mudar esse cenário. Afinal, a amamentação é um dos pilares da vida. Faz tão bem à saúde que é considerada essencial para alcançarmos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, dos quais o Brasil e outros 192 países são signatários.”
A Aliança, acredita que o A do aprender, o B do brincar, o C do comer e o D do dormir dependem de uma boa alimentação nos primeiros dias de vida. Viva a amamentação!
A ilustração usada nesta matéria é de autoria de Juliana Ruschel.