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Confira cartilha sobre direitos das crianças durante Jogos Olímpicos

19 de julho de 2016

Os Jogos Olímpicos 2016 vão começar no dia 5 de agosto no Rio de Janeiro (RJ) e até o dia 21 os olhos do mundo todo estarão voltados para os atletas competindo em solo brasileiro. Em meio a festa do esporte tem muita gente se preocupando com uma questão: como dar a atenção necessária à infância e juventude, como garantir direitos e proteger durante megaeventos como esse? Pensando nisso, a Fundação Abrinq desenvolveu a cartilha Olimpíadas 2016 – Juntos na proteção das crianças e dos adolescentes.

Esta é a segunda edição da cartilha, que foi impressa pela primeira vez em 2014, por conta da Copa do Mundo. Eventos dessa magnitude recebem milhares de turistas e trazem benefícios para o país, como melhorias de infraestrutura, geração de empregos e uma forte injeção de capital. Por outro lado, é recorrente também violações aos direitos das crianças e adolescentes, como o trabalho infantil.

A cartilha mostra as principais áreas onde podem ocorrer violações, como a construção civil, o setor de transportes, comércio de rua, confecções, a indústria do turismo, entre outros que podem utilizar de mão-de-obra infantil e explorar sexualmente crianças e adolescentes.

O turismo sexual envolvendo menores é um dos principais pontos de atenção durante megaeventos e um dos assuntos de destaque da cartilha. Dados de um estudo de 2012 da Fundação Scelles, organização francesa que luta contra a exploração sexual, comprovam que as grandes competições aumentam a exploração sexual comercial de crianças, adolescentes e mulheres.

A cartilha alerta também para a responsabilidade de toda a sociedade, incluindo governos, entidades e cidadãos, para evitar que ocorram abusos e como é possível registrar denúncias junto às autoridades competentes. Os Conselhos Tutelares municipais, o Ministério Público, o Disque Denúncia e o aplicativo Proteja Brasil são elencados no material como os principais canais de denúncias existentes no Brasil e devem ser utilizados pela população em caso de suspeitas ou denúncias concretas envolvendo exploração de menores.

A cartilha será distribuída para organizações sociais apoiadas pela Fundação Abrinq e para as empresas participantes do Programa Empresa Amiga da Criança. O material está disponível também para download aqui.

Confira ainda o debate promovido no dia do lançamento da cartilha sobre o tema.

Fonte: GIFE

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