Nos dias 2 e 3 de dezembro, a Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, será sede de um grande encontro promovido pelo núcleo local da Aliança pela Infância para debate e troca de experiências sobre “A importância do brincar”. Com uma ótica profunda e mais científica, esse é o tema escolhido para o Simpósio de Neurodesenvolvimento Infantil que tratará o brincar e seus desdobramentos na fase inicial da vida.
A programação conta com mesa redonda, palestras, oficina e debates com especialistas no assunto e é aberta aos educadores, mestres, alunos, pais e interessados. As inscrições são feitas na hora com valores simbólicos. A ideia é que pessoas de todas as áreas e diferentes idades participem para que as trocas sejam ricas e que o conhecimento e inspiração do Brincar do ABCD Encantado pela Infância se espalhe após o encontro.
Programação
O primeiro dia foi pensado com atividades na parte da tarde e começa com credenciamento, uma oficina de brincar, conduzida pelos integrantes do núcleo da Aliança, e uma abertura com a convidada Marilise de Andrade Paraizo, médica antropofosófica e especialista em neurologia. As mesas de debate e palestras ficaram para o segundo dia que abordará temas como “Brincar e a Constituição Humana”, “A Fisiologia do Aprendizado”, “Possibilidade do Brincar”, ” O Brincar sem Brinquedo” e outros.
Confira a programação completa:
Sobre o ABCD Encantado
A Aliança pela Infância comemora 15 anos de atuação e, ao refletir sobre sua trajetória, propõe um olhar especial sobre o que chama de ABCD Encantado da Infância, elaborando, assim, uma nova semente para o futuro. O embrião desse posicionamento calcado no ABCD Encantado nasceu a partir das escutas de membros do movimento e de outros atores do campo da infância, bem como do acúmulo de experiências nos últimos anos. Coerente com a história do movimento, a ideia que move o ABCD é fortalecer a atuação da Aliança, dando foco a questões essenciais para o desenvolvimento dos pequenos: o A de aprender, o B de brincar, o C de comer e o D de dormir. Tudo isso pelo viés do encantamento, ou seja, a partir de um olhar mais atento ao tesouro por trás de atos cotidianos da criança, com a proposta de reencantar o olhar do adulto sobre a infância.
